Informações
- Game: Bioshock
- Data de Lançamento: 21 de Agosto de 2007
- Gênero: Tiro em Primeira Pessoa [ou Simulador de Tortura]
- Plataformas: PC, PS3, X360, PS4, XONE
- Prêmios: VGX 2007(Jogo do Ano); VGX 2007: Melhor Trilha Sonora Original
- Desenvolvedora: 2K Games Boston; Australia
- Distribuidora: 2K Games
História
É impressionante o quanto um game pode masterizar qualquer história, principalmente quando se envolve horror psicológico, sustos, filosofia e por mais "oculto" que seja, a mitologia. É incrível o que o primeiro game da franquia Bioshock é capaz de nos proporcionar. No primeiro instante já percebi o quanto a história era confusa; uma carta, um avião, um acidente e "BOOM", uma cidade subterrânea, que lembra muito Atlantis, na verdade é uma Atlantis chamada: "Rapture". O início do game foi algo que me prendeu muito, porque ao chegar em Rapture nós não sabemos muito o que fazer, pois estamos sendo guiados por um homem Chamado Atlas, na intenção de ajudarmos a família dele que está perdida em algum lugar da cidade e no decorrer das situações percebemos que muita coisa "cabulosa" aconteceu por ali, diga-se de passagem...
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Bioshock prova que a paternidade não está ligada apenas ao sangue da maneira mais insana possível... |
Para começarmos a nossa "aventura" [hahahahaha] e ajudarmos o Atlas, temos apenas uma arma, que na verdade é uma chave inglesa, na qual utilizamos para acertar a "cabeça" dos splicers, que são os inimigos do game. Ao que tudo indica, os splicers são seres humanos que sofreram lavagem cerebral, ou coisa do tipo, além de lutarem constantemente com sede em busca de adam. Além da chave também conseguimos o primeiro plasmídeo (líquidos que nos dão habilidades meta-humanas no game) obtendo um poder elétrico. Tudo que os inimigos buscam no história do game é possuir cada vez mais adam, que na verdade é poder. Quanto mais adam você tem, mais poderoso pode ficar... E é aí que surgem as lindas, fofas e carismáticas Little Sisters, que são experiências "humanas" coletoras de adam sempre acompanhadas por um Big Daddy que realmente agem como pais das crianças. Qualquer batalha que envolva eles deve ter o máximo de cautela e agilidade de pensamento possível, pois os "bichos" ficam ferozes ao mexermos com as suas meninas, por isso devemos ter o máximo de cuidado possível ao enfrentá-los. Passar despercebido por eles também não é uma boa escolha a se fazer no game, pois é apenas enfrentando os grandões que podemos conseguir adam e aumentarmos as nossas habilidades. Um dica que eu dou, que faz muito sentido ao final da história, é que não exterminem as lindas Little Sisters, por favor, elas são um amorzinho, então liberte-as ao invés de matá-las, pois o game joga essa escolha nas nossas mãos.
Vale destacar que Bioshock é uma obra prima baseada em outra; os livros de Ayn Rand: A Revolta de Atlas, que eu ainda não li, mas em breve farei uma resenha aqui no blog.
Jogabilidade e Mecânicas do Jogo
Eu costumo dizer a todos os meus amigos que não gostam de jogos em primeira pessoa, que Bioshock é um game totalmente dedicado a eles! Porque é um FPS feito para quem realmente não gosta de FPS. Nós ficamos tão preso à trama do game, que havia momentos que eu parava e pensava: "Caralho, isso realmente é um jogo de primeira pessoa?". Não, é mais que isso, não há como não se sentir na pela de Jack (protagonista). A mesclagem entre armas e poderes é simplesmente incrível, é sério, nada mais gostoso que travar os splicers dentro de uma poça de água usando o plasmídeo de eletricidade e depois "meter bala" nos infelizes! Assim como usar um poder de telecinese devolver as granadas explosivas dos inimigos e acabar com vários deles! A jogabilidade de Bioshock é algo que nos diverte e prende nele até o final da incrível história. A única coisa que eu tive problema, falando da maneira padrão que o jogo vem configurado, foi para focar a mira, já que o botão direito do mouse aciona os poderes ao invés de mirar, e tinha momentos em que eu "bugava", confundindo os comandos e acabava morrendo, mas isso é porque eu sou um retardado mesmo, nada que eu não tenha superado até o final do game [mentira, tem horas que eu ainda bugo e morro facilmente]. Outra coisa que me chamou muita atenção, é o fato de podermos hipnotizarmos os "Grandes Pais" para nos ajudar em uma área aonde possuem muitos inimigos, principalmente quando há muitos splicers aranhas, que são as criaturas que eu achei mais insuportáveis no game, eles ficam pulando, dando pirueta, grudando no teto, desaparecendo e isso gera uma fúria fora do normal, me lembrou muito aqueles "nubes" fdp's de Counter Strike que começam a pular feito loucos em momentos de combates frontais [hahahahahahahahahaha]. Enfim, todos os elementos da jogabilidade do game são precisos e com um propósito muito bacana e bem colocado. Apesar dos sofrimentos, os esforços em Bioshock são bem recompensadores e nos proporcionam sensações de conquista dentro de um ambiente todo confuso.
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A eletricidade pode ser uma grande vantagem na maioria das situações, este foi um dos plasmídeos que sempre ficaram como prioridade durante todo o meu gameplay. |
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"This girl is on fire!!! ♫" |
Conclusão
Olha, eu sou não um analista crítico quando se diz respeito a games, eu tenho um gosto bem tradicional, diga-se de passagem, mas Bioshock muito mais que me impressionou, o jogo levou o uso da minha memória RAM e CPU cerebral a 100% [hahahahahaha]. Além de toda a mecânica do game ser bem desenvolvida, sua jogabilidade se encaixa perfeitamente no propósito da história, que afinal, foi o que eu mais adorei no game. A história é simplesmente algo espetacular, eu poderia concluir aqui com todos os spoilers mais saborosos que um texto poderia ter, mas odeio spoilers, então eu concluo dizendo que a história de Bioshock é e sempre será uma das coisas mais maravilhosas que eu fui capaz de viver neste universo e carreira "gamer". E é isso que o game faz, ele nos faz viver a história e o seu final é algo que me deixou cabulosamente na neurose e triste ao mesmo tempo. Enfim, joguem BIOSHOCK!![]() |
"Um homem manda Um escravo obedece" |
Prós:
- Jogabilidade viciante
- Gráficos bonitos e bem trabalhados, melhores notados na versão remaster
- HISTÓRIA COMPLEXA E FANTÁSTICA
Contras
- Controles confusos, jogados da maneira padrão que o jogo proporciona (lembrem-se que eu sou retardado)
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